A deficiência de testosterona em homens é suspeitada por:

• Redução da libido (desejo sexual) ou outras alterações da função sexual
• Infertilidade.⠀
• Sintomas de cansaço, desânimo e dificuldade de ganho de massa muscular também podem ocorrer, mas são menos específicos. ⠀

Para confirmar esse diagnóstico são necessários pelo menos 2 exames com a testosterona abaixo do valor de referência. ⠀
⠀
Antes de iniciar o tratamento, é fundamental pesquisar a causa dessa deficiência, que pode ser:

• Genética
• Passado de infecções ou traumas acometendo os testículos ⠀
• Criptorquidismo (não descida dos testículos para a bolsa escrotal na infância)⠀
• Tumores (geralmente benignos) na região da hipófise e hipotálamo (responsáveis pela produção dos hormônios que estimulam a produção de testosterona, como FSH e LH)⠀
• Hemocromatose - doença na qual há acúmulo de ferro em vários órgãos ⠀
• Obesidade - nesses casos há uma melhora dos níveis de teatosterona após perda de peso⠀
• Envelhecimento ⠀

​O tratamento varia de acordo com a causa.

• Na obesidade, por exemplo, há uma melhora significativa dos níveis de teatosterona após perda de peso; e os tumores da hipófise ou hipotálamo podem requerer cirurgia ou medicação específica
• Em alguns casos é necessária a reposição de testosterona, que nesses casos têm como benefícios: ⠀
  • Melhora da libido e função sexual,⠀
  • Melhora da disposição,⠀
  • Melhora da composição corporal (facilita o ganho de massa magra)⠀
  • Ganho de massa óssea⠀
• Porém, a reposição está contra-indicada para auxilio de ganho de massa muscular ou até mesmo melhora da função sexual em pacientes sem deficiência comprovada.⠀
• É importante ressaltar que a reposição de testosterona não é capaz de restaurar a fertilidade nos pacientes com sua deficiência - nesse caso, são necessários outros tipos de tratamento - e, pelo contrário, pode prejudicar a fertilidade dos homens que a utilizam. ⠀
• Dessa maneira, sua indicação deve ser precisa e seu uso acompanhado por um endocrinologista.